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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Reabilitação da Casa das Bocas em Viseu vai avançar

Investimento ascende a 1,8 milhões de euros. Novo concurso de apoio a projetos culturais independentes foi também aprovado com meio milhão de euros

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, anunciou esta quinta-feira a aprovação do projeto de reabilitação do edifício histórico “Casa das Bocas”, em Viseu, e a apresentação da candidatura a financiamento comunitário do Portugal 2020.

O projeto de reabilitação prevê a instalação de uma Unidade de Saúde Familiar, que beneficiará um universo de 18 mil utentes. O investimento do projeto deverá ascender a 1,8 milhões de euros.

Segundo o Presidente da Câmara, “a obra de reabilitação permitirá devolver à cidade um património de elevado valor e revitalizar socialmente uma zona crítica do centro antigo”. A recuperação permitirá “salvar elementos patrimoniais e arquitetónicos únicos que se encontram em ruína e dar nova vida à rua das Bocas, com um novo serviço-âncora”.

Na reunião hoje realizada, a Câmara Municipal aprovou ainda o lançamento do concurso municipal de apoio a projetos culturais e criativos “Viseu Terceiro” para o ano 2017.

Com um orçamento de meio milhão de euros, o programa municipal visa, pelo terceiro ano consecutivo, estimular a produção de projetos independentes em áreas-chave da programação e criatividade culturais do concelho, estimulando ainda a formação artística de talentos e de novos públicos.

Segundo Almeida Henriques, “o Viseu Terceiro é hoje um modelo de financiamento transparente, regular e com sentido estratégico no desenvolvimento criativo e cultural local, e favorece um planeamento consistente da agenda de eventos com potencial turístico”.

Nas normas de acesso que foram aprovadas são fixados objetivos, prioridades e critérios de apoio.

Uma das novidades introduzidas diz respeito à possibilidade de serem pré-aprovados neste concurso projetos plurianuais, ainda que seja condicionada a aprovação da sua programação anual específica. Outra evolução respeita à autonomização das linhas de financiamento para projetos consolidados e projetos novos ou emergentes. Os primeiros contam com um orçamento de 300 mil euros; os segundos com uma verba de apoios de 200 mil euros.

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