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domingo, 11 de outubro de 2015

Cobertura do Mercado 2 de Maio vai a debate público
Presidente da Câmara apresentou “Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano” candidatado ao PORTUGAL 2020, com 18 milhões de euros de investimento

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, apresentou esta quarta, em reunião de Câmara, a candidatura do “Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Viseu” ao PORTUGAL 2020.
Esta candidatura abre as portas do financiamento comunitário ao Município de Viseu, tendo em vista a realização de investimentos importantes nos domínios da regeneração urbana, da inclusão e da revitalização de bairros sociais, e da promoção de uma mobilidade urbana eficiente e sustentável.
O conjunto dos investimentos propostos pelo Município de Viseu nesta candidatura representa um investimento global, público e privado, de cerca de 18 milhões de euros, 13 milhões dos quais (72%) financiados pelos fundos comunitários do PORTUGAL 2020.
Nesse cenário, o Município de Viseu avançará com uma comparticipação de 3 milhões de euros (18%) de fundos próprios, enquanto os investidores privados representam perto de 2 milhões de euros de financiamento (10%) no cômputo geral dos projetos previstos.
Segundo Almeida Henriques, “esta candidatura reflete uma ambição com os pés bem assentes na terra”. O autarca considera ainda que esta estratégia “coloca Viseu no patamar mais avançado das políticas urbanas”, apresentando uma forte vocação social, económica, patrimonial e de eficiência na mobilidade urbana.
Entre os projetos previstos no Plano apresentado, está a 1ª fase da rede ciclável do concelho, com uma extensão de 6 Km; a criação do Centro de Mobilidade Urbana no atual Centro Municipal de Transportes, com a reestruturação de todo o interface; a reabilitação de mais de 30.000m2 de espaços e de das artérias prioritárias do Centro Histórico; a reabilitação das 85 habitações no Bairro Municipal de Viseu, a recuperação do antigo Orfeão, na rua Direita, e o estímulo à reabilitação de integral, térmica e acústica de edifícios públicos e privados.
“Este não é um somatório de obras avulsas, mas um plano integrado que elege as pessoas em primeiro lugar”, referiu o Presidente da Câmara, que destacou a dimensão de inovação social contida na candidatura e a participação de investidores privados.
Na reunião de Câmara, Almeida Henriques apresentou ainda os resultados do concurso de ideias para a revitalização e cobertura do Mercado 2 de Maio, lançado pela Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) VISEU NOVO.
O Presidente da Câmara avançou que promoverá um “debate público, aberto, participado e esclarecedor” sobre as propostas recebidas e sobre os projetos vencedores, envolvendo os seus autores. A exposição dos projetos e o debate público arrancarão a 22 de Outubro e terão a duração de 1 mês.
O júri do concurso – constituído por representantes da Ordem dos Arquitetos, da SRU, da Câmara Municipal, do “VISEU Estaleiro-Escola” e do Instituto Politécnico de Viseu – elegeu os três primeiros classificados, com base nos critérios de “originalidade e inovação”, “fundamentação técnica e económica”, “sustentabilidade ambiental e paisagística”, “articulação com a envolvente” e “valorização e regeneração urbana”.
João Pedro Coelho Loureiro (1º classificado), de Viseu, Machado + Braga Macedo Arquitectos (2º classificado), de Braga, e Domitianus- Arquitetura (3º classificado), de Lisboa, são os vencedores.
Ao todo foram recebidas 33 propostas, das quais 17 foram admitidas à apreciação técnica e votação por parte do Júri do concurso.
Segundo Almeida Henriques, “a nova vida do Mercado 2 de Maio fará justiça ao valor patrimonial e ao carinho da comunidade por aquela que é a praça mais emblemática do Centro Histórico da Cidade”.

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